segunda-feira, agosto 24, 2009

cherchez la femme # 11

Ela acredita nos sonhos. Não o óbvio, que os sonhos carregam significados que dizem respeito a algo muito fundo em você, o submerso emergindo quando se deita no escuro do ser. O sonho - o ser não sendo, o quando sem tempo. Ela conta os sonhos como fatos, fotos que são quase inegáveis, o ver não vendo. E quando acorda, o fluxo das imagens não param, só se transformam em palavras vivas, uma após a outra, sonhos vividos. E se alguém matou outro no sonho, é um assassino na vida real. Se alguém pintou um quadro, é um artista na vida real. Mas quando a vida real é um pesadelo, ela gosta de pensar que os sonhos só sabem mentir.

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