Minha cama, minha ilha
Chegaria com mãos silentes,
dedo em riste cortando a boca em duas,
cortando a voz,
a raiz da voz.
Voraz seria a palavra em desespero,
a espera inútil de mudanças de luz
quando o sol já se curvou,
quando meus joelhos
já dobrados encostam-se ao peito.
Deitado, dedo ainda em riste,
agora cortando o ar
em fragmentos de memória,
em retratos e ruínas,
Rituais de fim.
5 comentários:
Tesao pacas...
:-)
tbm achei
nao achei o eco em mim.
ñ acho "tesão" a palavra, encontro algum eco, mas acho etéreo para moldar em mim talvez de maneira bem distinta à original... de todos modos forte e belo, necessidade de registrar comentário tb...
uowww...
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